sexta-feira, 19 de setembro de 2014

REDAÇÃO SOBRE LIBERDADE DE EXPRESSÃO

"LIVRES"
(Tiago Araújo Rocha - 3ª série CEJ - 2013)

O raciocínio lógico e a capacidade de se comunicar com seus semelhantes é uma das características que diferencia o ser humano de outros animais. No entanto, a censura e a opressão aos meios de comunicação e às pessoas estão escritas na nossa história recente e isso não ocorreu apenas no Brasil, mas em vários países do mundo. Em alguns deles persiste até hoje. 
Em um mundo moderno, em plena era de globalização, de descobertas e inovações tecnológicas, é lamentável que líderes de governo ainda tentem fazer seu povo calar assim como no passado. Se os problemas existem e a população vê isso é direito de todo cidadão reclamar e é obrigação do governo resolver a questão.
Para que um país torne-se desenvolvido, é necessário ter uma população informada, crítica, que tenha a capacidade de discutir com seus governantes sobre temas relevantes. Essa população deve ter liberdade para se expressar da forma que achar melhor.
Oficialmente o Brasil é livre desse mal, mas basta observar melhor para perceber que o que existe é uma liberdade ilusória. As pessoas são muito influenciadas pelos meios de comunicação. O governo aparentemente dá a liberdade, porém manipula os cidadãos com informações tendenciosas que acabam criando o mesmo efeito da censura: a ignorância sobre alguns fatos ou informações parciais. Ou seja, só é informado o que é conveniente não para o cidadão, mas para o governo.
Dessa forma, fica evidente que a liberdade de expressão atua como um instrumento de eliminação da ignorância da vida das pessoas. A existência de regimes opressores ainda hoje mostra que muitos governos têm medo desse instrumento. Porém, a opressão não seria necessária caso os políticos agissem com um pouco mais de transparência e com objetivos voltados para a sua população e não para seus interesses pessoais.

OBSERVAÇÃO: As partes sublinhadas referem-se a correções feitas por mim, Maria dos Santos Costa.

REDAÇÃO SOBRE LEIS TRABALHISTAS

O VERDADEIRO FIM DA ESCRAVIDÃO
(Tiago Araújo Rocha - 3ª série do Ensino Médio - 2013)

Depois de muito tempo de lutas, decepções e indignações, há algumas semanas foi aprovada a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das domésticas que veio expandir consideravelmente os direitos dessa classe de trabalhadores. Muito foi comemorado, como se houvesse conseguido uma vitória inesperada. Mas o que ocorreu na verdade foi apenas um acerto de contas que o governo brasileiro devia há séculos.
Durante anos o Brasil conviveu com a escravidão, motivo de vergonha para muitos. Instituída a lei que pôs fim a esse problema, os ex-escravos espalharam-se pelas grandes cidades em busca de emprego. Sem a qualificação exigidas para cargos de status, a maioria passou a ser operários ou domésticas. Como já era de se esperar. A sociedade preconceituosa da época e que, em alguns casos, persiste até hoje, continuou a explorá-los com salários baixíssimos, péssimas condições de trabalho e sem nenhum direito comum aos demais assalariados. Principalmente no caso das domésticas, tal situação arrastou-se por décadas com algumas melhorias, mas sem uma lei de proteção como a recém-aprovada.
A repercussão que a PEC gerou trouxe à tona a difícil realidade vivida por essas pessoas. Sustentar casa e filhos, percorrer longas distâncias, trabalhar sem ganhar pelo tempo excedente. Enfim, uma vida sofrida, conturbada e que, apesar de tudo isso, não recebe a devida valorização. Essas profissionais são muitas vezes alvo de piadas e deboches.
Dessa forma, é possível perceber que a garantia de igualdade de direitos para todos os trabalhadores era uma atitude que deveria ter sido tomada há muito tempo. Porém, como muitos políticos escondem-se de suas obrigações e ignoram o problema, ele se prolongou até esse momento. 
Mas para que haja efetiva mudança na realidade das domésticas, essa lei deve sair do papel e ser aplicada com intensa fiscalização e cobrança aos empregadores tanto por parte de governos quanto por parte dos sindicatos. Como na sociedade capitalista brasileira o que mais pesa não é a consciência e sim o dinheiro, as multas aos que descumprirem as regras devem ser constantes e pesadas.

OBSERVAÇÃO: As partes grifadas referem-se a correções feitas por mim, Marisa dos Santos Costa.

REDAÇÃO SOBRE A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL II

UMA REFORMA GERAL
(Vitor Araújo Pinto - 1ª série do Ensino Médio - 2013)

Nos últimos anos o sensacionalismo tomou de conta de alguns setores da sociedade brasileira. Quando o assunto diz respeito à redução da maioridade penal, querem colocar esse tema como a solução do problema da violência no Brasil. Será que esta seria a solução cabal para os últimos acontecimentos violentos envolvendo menores de idade no país?
Antes de qualquer coisa os sensacionalistas devem buscar o entendimento de que a maioria dos crimes praticados no país não envolvem menores de idade. Além disso, é preciso buscar a origem social dos menores infratores. Muitos desses adolescentes são pessoas que não possuem perspectiva de vida melhor. Por falta de oportunidades de trabalhos dignos e bem remunerados, ou a um padrão de vida social respeitável, eles dispõem-se a praticar crimes a fim de obterem dinheiro que satisfaça suas necessidades econômicas e de lazer.
Para se ter uma ideia dos problemas que a redução da maioridade penal acarretaria, basta observar hoje a situação da justiça brasileira que a cada ano que passa só consegue aumentar mais a sua coleção de processos a serem julgados.
Portanto, antes de mais nada, deve-se pensar em uma reforma geral na educação e no judiciário. Depois disso, seria possível pensar em redução da maioridade penal. Mas somente quando as crianças e adolescentes desse país receberem educação de qualidade, acesso à leitura e à cultura, pois isso traz perspectivas de vida melhor e diminui a violência no país. Sem utopias, pois estas congestionariam o já  praticamente falido judiciário brasileiro.

OBSERVAÇÃO: As partes grifadas referem-se a correções feitas por mim, Marisa dos Santos Costa.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

REDAÇÃO SOBRE HUGO CHÁVEZ II

AS DUAS FACES DO SER HUMANO
(Tayla de Jesus Lopes-3ª série do E.M)

            O ser humano tem a maior das vantagens sobre os demais seres, pois ele possui o poder de discernir o certo e o errado. Essas características humanas leva-nos a duas figuras distintas: o herói e o vilão. Sendo que os atos de heroísmo são quase que extintos, enquanto atos maliciosos ocorrem constantemente a nossa volta. Um exemplo deste último foi Hugo Chavez, que foi um dos maiores vilões da história.
            Chávez era visto como um forte ditador, pois sua conduta implantada na Venezuela apesar de ser “socialista”, tinham vestígios ditadores bem explícitos, como por exemplo: ele reprimia a qualquer opositor aos demais socialistas, ou seja, aqueles que eram capitalistas eram presos, exilado ou até mesmo mortos.
            O socialismo prega a igualdade, no entanto, Hugo era quem detinha o poder de ir e viR. Um herói não comanda, simplesmente ajuda; tenta beneficiar não só a si mesmo, mas a todos ao seu redor. Já o vilão, suposto caso de Hugo é aquele que aterroriza, reprimi, coloca seus ideais e objetivos a cima de tudo e de todos e que consequentemente, provoca insastifações.
            Para ser herói, ele deveria ter suprido as necessidades do povo, dando estruturas sem todos os campos. Quando houve sua morte no início do ano, apesar dele ter realizado atos cruéis, ha pessoas que o idolatram por isso ele é ditador de duas faces, que marcou não só a história da Venezuela como também a do mundo inteiro.
            Sendo assim, a questão de mocinho e vilão é exposta em vários ângulos, no entanto, o lado perverso prevalece e faz com que Hugo tenha tal imagem no mundo todo. Deve-se lembrar pela vida toda que o maior herói da história não precisou derramar sangue de outros para fazer valer suas ideias, mas sim teve atitudes como a de morrer para provar seus ensinamentos e doutrinas.

(25 de abril de 2013)

REDAÇÃO SOBRE HUGO CHÁVEZ

O QUE É UM HERÓI?
(Tiago Araújo Rocha-3ª série do E.M.)

Herói. Quando se fala essa palavra, vem à mente grandes personagens de histórias em quadrinhos e filmes como Homem-Aranha e Naruto. Mas, na realidade, o que é um herói? Vemos todos os dias o surgimento deles. Pessoas que arriscam suas vidas pelos outros, que tentam melhorar o mundo com suas atitudes e não medem esforços pela manutenção da paz.
Na verdade, o conceito é o mesmo na ficção e no mundo real. Os bombeiros, por exemplo, é o maior grupo de heróis que se conhece. O principal objetivo é salvar vidas, e isso é a síntese do ato heroico. Além deles, médicos também desempenham esse papel diariamente.
Nos últimos meses foi possível acompanhar a repercussão da morte de uma pessoa que era considerada, por muitos, um herói: Hugo Chávez. Ele pode ser caracterizado dessa forma porque derrubou a ditadura na Venezuela, foi eleito presidente e implantou várias reformas no país que melhoraram bastante a qualidade de vida dos habitantes.
Apesar dessas reformas, o governo de Chávez também foi marcado por pontos negativos, que trouxeram vários problemas à sociedade, como a privatização das empresas de petróleo, maior produto de exportação do país. Hugo Chávez buscou ainda alterar a constituição venezuelana para que ele ficasse mais tempo no poder.
Assim, analisando o conceito de herói e as ações que levaram Hugo Chávez a conseguir esse título, percebe-se que ele não se encaixa totalmente nesse perfil. Realmente as medidas tomadas ajudaram muito a população, mas deve ser levada em conta que isso não foi obra apenas do presidente, mas sim de todo um conjunto que forma o governo.

(25 de abril de 2013)

REDAÇÃO SOBRE O ABORTO

COMO LIDAR COM O ABORTO?
(Tiago Araújo Rocha-3ª série do E.M.)

Muitos assuntos atuais geram divergências e conflitos de ideias, mas quando se fala de aborto, isso toma proporções maiores, pois envolve várias instituições como religião, política e educação. Defini-lo como certo ou errado é impossível já que cada caso possui uma história que deve ser investigada e analisada para ser descoberto o que levou a pessoa a fazer isso.
Em certas situações, a legislação brasileira permite a interrupção da gravidez. Por exemplo, quando o feto sofre de anencefalia. A Igreja condena esse ato de maneira que sua opinião é irredutível. Ela defende que a mulher deve levar a gravidez até o fim independente das consequências. No entanto, qual a possibilidade de uma criança sem cérebro sobreviver? A resposta é: zero.
Outro ponto já causa mais revolta e demonstra a covardia de algumas pessoas: o aborto pelo motivo de não está preparada ou, simplesmente, por não esperar um filho no momento. A mãe destrói o próprio filho, como se fosse um objeto qualquer que, quando causa desconforto, é removido.
A parte psicológica da mãe também deve ser levada em consideração, pois, se a gravidez for o resultado de um estupro, por exemplo, seria justo com a mulher ter essa criança? Apenas ela mesma pode responder isso, já que é difícil saber quais danos psicológicos serão causados pelo que aconteceu.
Infere-se, então, que esse tema é muito complexo e, por isso, a razão e o bom senso devem ser os principais meios para resolver não o conflito como um todo, mas sim, cada caso separadamente. É claro que a melhor solução seria proteger-se sempre para evitar uma gravidez inesperada. A atenção em relação à educação sexual do jovem também é importantíssima, assim como a exposição dos riscos de um aborto ilegal.

(24 de abril de 2013)

CRÔNICA PRODUZIDA PELO TIAGO

EU VOU É ASSISTIR A OUTRO EPISÓDIO DE NARUTO
(Tiago Araújo Rocha-3ª série do E.M.)

Ontem eu estava na frente do meu computador assistindo a um episódio do Naruto quando meu pai chegou e disse:
_ Já assistindo “isso” de novo, Tiago? Sai daí agora e vai fazer alguma coisa que te dê futuro...
Então eu falei;
_ Não tem nada pra fazer. O senhor tem alguma sugestão?
Ele respondeu:
_ Ah! Não sei... Por que você não ler o capítulo 3 de seu livro de leitura e produção de texto e faz uma crônica sobre como você ver a sua sala?
Então eu disse:
_ bom.
Acabando o episódio que eu assistia segui a sugestão de meu pai (não que eu ache realmente que isso vai me dar algum futuro...). Comecei a analisar: minha sala é azul e branca, tem cadeiras, uma mesa...
lembrei que na página 25 dizia que a crônica busca ultrapassar o que é racionalmente deduzido dos fatos. Diante disso, reanalisei, pensei bastante e vi que, na verdade, o 3º ano do CEJ pode ser comparado com o mundo no período da Guerra Fria: tem os países, ou melhor, alunos da direita, os alunos da esquerda e os que ficam na frente, bem no meio, que podem ser chamados de não alinhados.
Assim como Estados Unidos e União Soviética, os alunos da direita e da esquerda vivem em conflito, mas não deixam isso transparecer. Preferem disfarçar e manter as aparências. Provavelmente, os professores nem percebem, mas quem fica 6 horas por dia dentro percebe.
Quando já estava terminando a minha crônica eu me deparei com um problema: eu sei como a Guerra Fria acabou, mas não tem como saber de que forma a nossa sala vai terminar. Ainda temos que esperar oito meses para descobrir.
Droga, acabei de perder dez minutos da minha vida! Sabia que isso não iria “me dá futuro” nenhum. Já chega, pelo menos tentei. Eu vou é assistir outro episódio do Naruto.

(Março de 2013)